O Dia Nacional da Saúde, comemorado em 5 de agosto, foi escolhido em homenagem ao médico e cientista Oswaldo Gonçalves Cruz, por sua grande preocupação com a saúde pública, educação sanitária e, principalmente, no combate às doenças transmissíveis.
É muito provável que Oswaldo Cruz nem imaginava que em 2020 a humanidade passaria por tamanho caos com o início da pandemia. Sem dúvida, o próximo dia 5 de agosto não será de comemoração, mas servirá para uma reflexão se o mundo e, em especial, o Brasil estão no caminho certo quanto ao atendimento de pacientes e ao cuidado integral de saúde.

O setor de saúde brasileiro carece não só de investimentos, mas de modernização, eficiência e investimentos na prevenção. Com a pandemia muitos problemas crônicos ficaram evidentes.

As deficiências não são de exclusividade do país. Nos Estados Unidos uma surpreendente realidade foi revelada quando, em uma reportagem do jornal The New York Times, publicada em julho, mostrou que aparelho de fax ainda é utilizado no sistema de saúde norte-americano para receber resultado de exames, gerando um gargalo na comunicação, o que desperdiça recursos e prejudica o atendimento neste momento de urgência.

Voltando ao Brasil, assim como em diversos departamentos da economia, o segmento de cuidados com a saúde passa por um momento de intensas transformações. O distanciamento social ocasionado pela Covid-19, provocou uma série de mudanças, não só no comportamento e consumo dos brasileiros, mas também em como as empresas têm se “virado” para atender a alta demanda, como é o caso das healthtechs e foodtechs, por exemplo.

De acordo com o SimilarWeb, ferramenta online que analisa a quantidade de visitas de sites e aplicativos, o volume de downloads dos três principais apps voltados para exercícios físicos cresceu 291%. Outro número que chamou atenção foi a busca por produtos de prevenção contra o Coronavírus. Segundo o Google Trends Brasil, ferramenta gratuita que permite a descoberta das principais tendências relacionadas a uma palavra-chave específica, as recomendações por autoridades da saúde ocasionaram um aumento de 942% no interesse por álcool em gel e 412% em máscaras de proteção facial.

Mas, os números não param por aí. Segundo levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a adesão por planos de saúde passou de mais de 46 milhões de beneficiários para mais de 47 milhões só em março deste ano, se comparado com o mesmo período em 2019.

Tal cenário corresponde a uma aceleração na evolução do setor jamais vista. Grandes corporações que antes não ofereciam nenhum recurso voltado para a saúde, começaram a perceber as oportunidades dentro da área. Um exemplo disso foi a global Philips, empresa com produtos voltados à tecnologia, que desenvolveu uma solução para o recolhimento de dados relacionados ao Coronavírus, auxiliando os hospitais para uma tomada de decisão mais assertiva sobre a doença.

Os avanços e a alta procura por recursos na área da saúde são mais que visíveis e, além de progredir, as novidades corroboram para o desenvolvimento com grandes benefícios para este departamento, como facilidade de gerenciamento, maior segurança aos pacientes e profissionais da área, melhor acesso aos recursos e produtos que ele oferece. Além disso, todo esse cenário corrobora para uma grande mudança no segmento de cuidados, pois fará com que a assistência médica não fique apenas focada no tratamento de doenças, acelerando os processos de prevenção e cura. (Hospitais Brasil).