Permitir que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida possam se locomover sem barreiras é uma forma de garantir a cidadania e a inclusão dessas pessoas no meio social. Pensando nisso, o vereador Israel Pereira Barros, o Miquinha, solicitou nesta última terça-feira, 22, que o Governo Municipal construa rampas de acessibilidade no Morro Alto Bonito. Permitindo assim, a liberdade de locomoção, um direito básico que é garantido no Art. 5º, inciso XV, da Constituição Brasileira.
“Esse direito tão essencial não é cumprido quando cidadãos com mobilidade reduzida, principalmente os cadeirantes, não tem acesso as rampas que permitam o seu trânsito em locais públicos ou privados”, disse Miquinha. De acordo com o parlamentar, no Morro Alto Bonito residem milhares de pessoas e muitas delas têm mobilidade reduzida, “por isso a importância da construção das rampas, o conjunto habitacional não possui rampas de acesso para que as pessoas possam sair do local ou se locomover por ele”.
De acordo com Josicleia de Jesus Saraiva, moradora do Alto Bonito, no local existe apenas escadarias e ruas para entrada e saída de veículos e pessoas. “é muito difícil para mim sair com a minha filha que é cadeirante de dentro do apartamento, quando mudei para o local me prometeram que iam construir essa rampa para que eu pudesse sair como filha, mas isso não aconteceu”. Para Jocicleia a falta de rampas dificulta muito a vida dela e de sua filha.
E construir rampas de acessibilidade entre os blocos e no acesso direto as vias por onde passam o transporte público é essencial para os moradores. Pois, isso facilitará o acesso a outros direitos fundamentais como: o direito à saúde, educação, trabalho, previdência social, lazer, segurança, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados. Melhorando assim, as condições de vida dos menos favorecidos, concretizando a igualdade social e a cidadania dos moradores do Alto Bonito.
“Devido à dificuldade de locomoção e que solicitei a construção de rampas, principalmente nos acessos ao Bloco 18, onde reside a filha de dona Jocicleia, a adolescente, Júlia de Jesus, de 15 anos. A menina está enfrentando grandes problemas para entrar e sair de sua residência. Pois, próximo ao seu apartamento não existe nenhuma rampa de acesso que permita o seu deslocamento”, disse Miquinha.
Texto: Rosiere Morais